Com o Olimpo em chamas, a história do Fantasma de Esparta chega ao fim
Entenda porque 'GoW' é um filme jogável.
"God of War III" é um filme jogável. Sabe por quê? Porque em "God of War" você já tem uma história pré-estabelecida e a sua função é derrotar certos empecilhos que vão aparecendo no caminho. Isso para que o enredo continue e se esclareça no final. Daí você me pergunta, mas poxa isso não acontece em qualquer jogo? Sim. A diferença é que em "GoW" tudo é tão bem polido e perfeito que a história pode ser comparada fácil, fácil com a de um filme de ação como as séries "Harry Potte"r ou "Senhor dos Anéis", por exemplo.
Enquanto você vai derrubando os vilões e desvendando os mistérios, a história vai se abrindo diante de você. (Blip! Pausa para alerta: Pode conter Spoilers. Se decidir que sim, já pode prosseguir). Estamos falando de dezenas de monstros que vão evoluindo com você e mudando os ares da narrativa, como quando Kratos, em uma luta bárbara acaba com a raça Helios. Ou seja, ele acaba com a força do Deus do Sol. Aí o que acontece? O mundo se transforma num perfeito breu. E como continuar em frente sendo que estamos no escuro? A cabeça de Helios fica com você sendo uma arma que é usada como lanterna quando necessário. Você evoluiu no jogo e o jogo evoluiu com você!
Fora a fonte rica em informação que pode ser vista durante o jogo. Voltamos muitos anos, em épocas que Cristo ainda nem havia chegado a Terra. Estamos na Grécia. Assumimos lutar a favor dos espartanos e contra os Deuses. Histórias que muitas vezes ouvimos apenas falar são mostradas a cada passo de Kratos. Como imaginar que um dia poderíamos duelar com Hércules? A grandeza da série sem dúvida fica guardada nesses pequenos e deliciosos detalhes.
Quando a gente ouve dizer que Kratos é sanguinário, é simplesmente porque o título consegue representar maravilhosamente bem os detalhes. Porque convenhamos, jogo com matança existe aos montes por aí. Mas a diferença é que “GoW” as coisas acontecerem quase que de verdade, existe um realismo fascinador que nos faz ter reações de nojo ou até de asco em alguns momentos.
Voltando a história, muitas vezes já parei e me perguntei: “Seria mesmo necessário incluir tanta carnificina e cenas de sexo no enredo?”. Sim, é necessário. Primeiro: Quando Kratos se envolve com Afrodite ele precisa, sim, ter relações sexuais com ela para que consiga chegar até o seu marido, Hephaestus. E como o marido da belezinha está lá embaixo no inferno, e ela há muito não vê homem algum, nosso anti-herói e solidário e compactua com seus desejos libidinosos para que possa prosseguir com sua vingança.
Pode não parecer normal, mas em Esparta os homens são educados a entrarem no exército aos sete anos de idade, onde aprendem as artes da guerra a serem bons em esporte. Porém, estamos falando de um exército que deixa qualquer “Tropa de Elite” no chinelo, em Esparta era tudo tão agressivo e ditador que o incomum era ver homens conseguirem chegar até os trinta anos. Pois é apenas nessa idade que eles conseguem começar a ter algum direito. Como a votar ou manter relações sexuais com mulheres (até ali só era permitido com homens). Então, a relação dele com Afrodite não foi apenas uma ideia efêmera de um diretor devasso, mas a ligação real com o que acontecia naquela época.
Segundo: precisava de tanto sangue? Estamos falando de uma vingança que envolve muito ódio e sentimentos de rancor. Imagine que algo ou alguém, mesmo que seja um deus, lhe tenha obrigado a destruir seu único laço fraterno em vida? Não dá para pedir que ele brinque em serviço. E como estamos falando de Espartanos temos que nos lembrar de que a derrota não é uma opção, seja ela na dor ou no amor. Apesar de que ver amor em guerra é um tanto contraditório, sangue nessa história toda não pode faltar.
“God of War III” veio para selar a história de Kratos e dar um rumo final para sua vingança. Há muitas questões para serem pensadas durante a história, por isso vemos nitidamente um jogo que se transformou em filme. Com um começo conturbado, um meio de conflitos e um final com uma resposta moral, que também pode ser chamada de solução. Se ainda não pôs as mãos nas Blades of Exile corra agora para o seu PlayStation 3 - só fique atento no final ao sentir o amargo gosto de quero mais.
Entenda porque 'GoW' é um filme jogável.
"God of War III" é um filme jogável. Sabe por quê? Porque em "God of War" você já tem uma história pré-estabelecida e a sua função é derrotar certos empecilhos que vão aparecendo no caminho. Isso para que o enredo continue e se esclareça no final. Daí você me pergunta, mas poxa isso não acontece em qualquer jogo? Sim. A diferença é que em "GoW" tudo é tão bem polido e perfeito que a história pode ser comparada fácil, fácil com a de um filme de ação como as séries "Harry Potte"r ou "Senhor dos Anéis", por exemplo.
Enquanto você vai derrubando os vilões e desvendando os mistérios, a história vai se abrindo diante de você. (Blip! Pausa para alerta: Pode conter Spoilers. Se decidir que sim, já pode prosseguir). Estamos falando de dezenas de monstros que vão evoluindo com você e mudando os ares da narrativa, como quando Kratos, em uma luta bárbara acaba com a raça Helios. Ou seja, ele acaba com a força do Deus do Sol. Aí o que acontece? O mundo se transforma num perfeito breu. E como continuar em frente sendo que estamos no escuro? A cabeça de Helios fica com você sendo uma arma que é usada como lanterna quando necessário. Você evoluiu no jogo e o jogo evoluiu com você!
Fora a fonte rica em informação que pode ser vista durante o jogo. Voltamos muitos anos, em épocas que Cristo ainda nem havia chegado a Terra. Estamos na Grécia. Assumimos lutar a favor dos espartanos e contra os Deuses. Histórias que muitas vezes ouvimos apenas falar são mostradas a cada passo de Kratos. Como imaginar que um dia poderíamos duelar com Hércules? A grandeza da série sem dúvida fica guardada nesses pequenos e deliciosos detalhes.
Quando a gente ouve dizer que Kratos é sanguinário, é simplesmente porque o título consegue representar maravilhosamente bem os detalhes. Porque convenhamos, jogo com matança existe aos montes por aí. Mas a diferença é que “GoW” as coisas acontecerem quase que de verdade, existe um realismo fascinador que nos faz ter reações de nojo ou até de asco em alguns momentos.
Voltando a história, muitas vezes já parei e me perguntei: “Seria mesmo necessário incluir tanta carnificina e cenas de sexo no enredo?”. Sim, é necessário. Primeiro: Quando Kratos se envolve com Afrodite ele precisa, sim, ter relações sexuais com ela para que consiga chegar até o seu marido, Hephaestus. E como o marido da belezinha está lá embaixo no inferno, e ela há muito não vê homem algum, nosso anti-herói e solidário e compactua com seus desejos libidinosos para que possa prosseguir com sua vingança.
Pode não parecer normal, mas em Esparta os homens são educados a entrarem no exército aos sete anos de idade, onde aprendem as artes da guerra a serem bons em esporte. Porém, estamos falando de um exército que deixa qualquer “Tropa de Elite” no chinelo, em Esparta era tudo tão agressivo e ditador que o incomum era ver homens conseguirem chegar até os trinta anos. Pois é apenas nessa idade que eles conseguem começar a ter algum direito. Como a votar ou manter relações sexuais com mulheres (até ali só era permitido com homens). Então, a relação dele com Afrodite não foi apenas uma ideia efêmera de um diretor devasso, mas a ligação real com o que acontecia naquela época.
Segundo: precisava de tanto sangue? Estamos falando de uma vingança que envolve muito ódio e sentimentos de rancor. Imagine que algo ou alguém, mesmo que seja um deus, lhe tenha obrigado a destruir seu único laço fraterno em vida? Não dá para pedir que ele brinque em serviço. E como estamos falando de Espartanos temos que nos lembrar de que a derrota não é uma opção, seja ela na dor ou no amor. Apesar de que ver amor em guerra é um tanto contraditório, sangue nessa história toda não pode faltar.
“God of War III” veio para selar a história de Kratos e dar um rumo final para sua vingança. Há muitas questões para serem pensadas durante a história, por isso vemos nitidamente um jogo que se transformou em filme. Com um começo conturbado, um meio de conflitos e um final com uma resposta moral, que também pode ser chamada de solução. Se ainda não pôs as mãos nas Blades of Exile corra agora para o seu PlayStation 3 - só fique atento no final ao sentir o amargo gosto de quero mais.
Fonte: Jogos/Br
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